Os Insights preferidos do Meetime Engage 2023

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  • Publicado em 4 ago, 2023.
  • Atualizado em 5 jun, 2024

Você esteve no Meetime Engage? Se você esteve lá pôde ver a energia incrível e o tanto de conteúdo denso e prático sobre vendas que foi passado lá. 

Mas, se você não esteve, não se preocupe. Neste artigo, reunimos alguns dos principais insights das palestras do evento. Confira um resumo do que aconteceu nesse dia em que grandes nomes do mundo de vendas se reuniram!

1. “Se for para perder uma venda, que seja seguindo o processo” 

Essa foi uma frase que ficou marcada para muita gente, do painel do Rui, diretor de vendas da Meetime, junto do João Coelho da Cobli e do Rafael Faria da Rock Content. E ela fala justamente sobre a importância de ter e seguir um processo comercial.

O processo comercial de uma empresa indica a melhor forma que encontraram até então para vender aquele produto. Pensa que ele inclui a experiência de tudo e todos que vieram antes, e aponta o melhor caminho para uma venda, depois de todos esses testes. 

O que não quer dizer que seja algo imutável, pelo contrário. Porém, também não é tão frouxo que qualquer um chegue e ache que pode fazer melhor do que o indicado no processo. De novo, esse é o acúmulo do histórico da experiência da empresa, não é para ser desprezado tão fácil, como fazem muitos vendedores. Mas, para além disso, o maior poder do processo de vendas é que ele traz previsibilidade. 

Quando você não segue um processo e perde, você não sabe o que fez errado e onde deve agir para melhorar. E mesmo que ganhe, você não sabe o que deu certo, para poder replicar e dar escala aos resultados.

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Você precisa de um time comercial que performe bem na média, logo, é necessário ter uma ação padronizada para poder comparar o sucesso individual de cada um do time. Aparando erros e difundindo acertos. Isso só é possível, se o time está balizado por um processo. 

Inclusive, falando sobre esse assunto, temos um podcast valioso com o Leonardo Boaventura: 

Difundir essa cultura de processo dentro do time, vem desde o recrutamento. Que foi tema de um outro painel do dia com a Marina Sena, head de parceiros da Meetime, com o Felipe Traina da Salestime e o Gabriel Lopes da Inside. E um dos insights aqui você vai ver no próximo tópico.

2. “Contrate devagar, demita rápido”

Muitas vezes, há uma necessidade latente de crescer o time, o que gera um desejo comum de acelerar processos de contratação. Isso é perigoso, pois a contratação errada gera prejuízos em dobro. Tanto o que investiu na pessoa não vai ter retorno, como o buraco que ela deixa, por não performar, ainda faz a equipe não aproveitar bem as oportunidades. 

Ainda mais quando se demora muito para admitir esse erro de ter contratado errado. O que vai jogando o problema para frente. Uma pessoa que está desajustada com o time, seja por performance, cultura ou relacionamento, é algo que contamina o time inteiro. 

Por isso, é essencial ter um processo seletivo bem estruturado, para conseguir testar habilidades importantes para um profissional de vendas, como a habilidade de receber e aplicar feedbacks de forma rápida, o que chamamos de coachability. Para tal, é importante incluir uma parte prática, um role play, dentro do seu processo. Mas também não esqueça de fazer uma boa triagem e uma avaliação cultural. 

3. “Seja como o Naldo”

Essa aqui você pode até estranhar, mas acredite: tudo fez sentido. É aquele momento “você tinha que tá lá pra ver”, porque a palestra da Maria Valadares foi realmente incrível. 

Mas, em resumo talvez você tenha voltado a ouvir falar do cantor Naldo recentemente. Ele renasceu das cinzas e fez isso viralizando com histórias que ele jura que é verdade, mas principalmente que demonstram muita autoestima e espontaneidade. 

E aí que está o pulo do gato. O vendedor precisa se sentir assim para poder performar bem. Se sentir bem na própria pele, sabendo o que vai fazer e que é bom no que faz. Mas, a coisa mais legal aqui, foi o insight de trazer para call com o cliente quem você é. 

Muitas vezes existe essa ideia de se mascarar um pouco em nome do profissionalismo e da seriedade. É lógico que não é para tratar ninguém como se fosse uma conversa de bar. Porém, deixar aparecer uma característica marcante sua na conversa, como no caso da Maria, um sotaque mais puxado, te humaniza, traz transparência, demonstra verdade. É como se comunicasse o seguinte: “olha sou eu mesmo que tá aqui, não é uma performance. Não precisa se preocupar de ser pego desprevenido”. 

Isso traz leveza para a conversa. Então, não se esconda tanto. Traga você mesmo para a conversa. 

4. “Um pouco de personalização é bom, muito é ruim” 

Esse aqui foi um insight do Meetime Engage que chamou bastante atenção. Ele foi parte da fala do Diego Cordovez, CMO da Meetime. Afinal, sempre foi dito que personalizar o seu contato com o lead é uma coisa boa e de fato é verdade. É essencial chamar a atenção dele, mas não é o que vai fazer ele te responder. Para isso, a mensagem precisa ser relevante. 

O que significa que em algum momento o seu nível de personalização perde o efeito, já não é mais ele que vai te garantir o sucesso, mas sim a relevância da sua mensagem. Por isso, não adianta querer personalizar cada vez mais e mais. Em algum momento você só vai tá dizendo para a pessoa, o que ela já sabe. 

Ser relevante é escrever algo de fundamental interesse para a vida da pessoa. E nesse ponto você vai precisar ir além de só ser personalizado. A personalização faz o prospect ler o e-mail ou mensagem, mas a relevância é o que o faz responder.

5. “Durma com a bola” 

Para fechar os insights do Meetime Engage, o Oscar Schmidt, o maior ídolo do basquete brasileiro, falou sobre a sua trajetória de sucesso no esporte e uma frase que ficou marcada foi essa: “Durma com a bola”. 

É importante que você tenha um grande objetivo e se cercar de pessoas e ferramentas que facilitem isso. Porém, nada disso valia de nada pro Oscar, se ele não entrasse na quadra todo dia para treinar. Não é só dom, talento, é muita ralação. É constância. É dormir com a bola… No caso dele, que jogava basquete. 

Já para você de vendas é ouvir as suas calls, ler livros, fazer role plays, pedir orientação ao seu líder e repetir tudo de novo, toda semana. Não tem atalho. Tem que dormir com a bola. 

Esses foram alguns dos insights do Meetime Engage. Como deu para perceber, foi um evento com bastante conteúdo de valor sobre vendas, trazendo aquele gás para o segundo semestre do ano. E se você não conseguiu participar, não se preocupe, ano que vem tem mais. 

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Sarah Rios

Sarah Rios

Analista de Conteúdo na Meetime

Jornalista e especialista em marketing com mais de 5 anos de experiência em estratégias de conteúdo. Na Meetime atuo como redatora, dentro do Marketing, com foco na atração de leads.

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