Na última semana a Gong, plataforma de inteligência comercial, publicou um post onde analisou qual o melhor Call-to-Action para um e-mail de prospecção outbound.
Eles comparam 3 variações de CTAs:
1°) Horário específico: podemos falar na próxima terça às 13h?
2°) Agenda aberta: qual o melhor horário para falarmos na próxima semana?
3°) Interesse: você tem interesse em conversar sobre isso?
A terceira variação foi a vencedora com 30% de respostas positivas, contra 15% do Call-to-Action com horário específico (segundo colocado). A interpretação desse resultado pela Gong foi que uma reunião é vista como alocação de tempo, que é um recurso finito e escasso, enquanto interesse não possui essa limitação. Essa conclusão é incompleta.
Pensando na jornada de compra do cliente, o interesse em um assunto precede a necessidade de falar com um vendedor. Em toda e qualquer prospecção outbound, o percentual de leads com interesse no tópico apresentado é necessariamente maior que o percentual deles prontos para uma reunião: um é subconjunto do outro. Parece que essa é a razão da melhor performance do CTA de interesse, ele apela para um público maior.
É importante ressaltar que o CTA deve ser tratado como a cereja do bolo. Ele é importante para conduzir a conversa adiante, mas sozinho não faz milagre. Você precisa de um e-mail com forte contexto, de preferência personalizado, para que o prospect chegue até o CTA. Em e-mails de prospecção, não existe cereja sem o bolo.
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